domingo, 5 de dezembro de 2021

Não há duas sem três...

Hoje, no período da manhã, estabeleci uma luta comigo mesmo. Esta luta, já vem a ser travada desde sexta feira, dia 3 de dezembro, dia em que recebi a mensagem, para que no dia de hoje, 5 de dezembro, me dirigisse ao quartel dos bombeiros voluntários, a fim receber às 13h22, a segunda dose da vacina contra o covid 19. Ah! Sim, eu sou um dos privilegiados, só tinha levado uma dose.

Antes de ser convocado para esta segunda dose, já tinha decidido!? que não levaria mais nenhuma. Irrita-me, irrita-me muito mesmo, esta coisa de ter de ser carneiro. Ir-mos todos atrás uns dos outros…

A luta comigo mesmo, vem, de eu ser dois. Um, ser o lado intuitivo. O outro, o lado racional. Quando estes dois seres se põem a discutir é uma luta mesmo. Todos nós sabemos o quanto esta luta nos esgota. Sou intuitivo e muitas das vezes, decido ouvindo este eu e, devo reconhecer que, quando assim decido, quase nunca erro. O eu racional, paradoxalmente, leva-me a errar mais vezes, ou pelo menos, essa é a percepção que tenho. Quantas e quantas vezes, depois de ter decidido por este eu, e o resultado não ser o esperado, me leva a discutir novamente e lamentar a decisão tomada, de não ter decidido, pelo primeiro pensamento, que normalmente é o da intuição.  

A razão, mais uma vez, levou a sua avante. Contrariando o que já havia decidido pela intuição, acabei por desistir da luta e decidi ir levar a segunda dose. O tempo dirá, quem desta vez terá razão, se o eu racional, se o eu intuitivo.

Não sou negacionista. Acredito na ciência, mas às vezes, “esta ciência” deixa-me sérias dúvidas. Se fizermos um exercício de memória, sim, porque é preciso fazermos esse exercício, certamente nos lembraremos que quando tudo isto começou, lá para o mês de março de 2019, começaram por nos dizer, que apenas era necessário o distanciamento social, ou seja, estarmos mais ou menos distanciados uns dos outros, um metro, que logo depois passou a dois metros. A máscara não era necessária, para poucos dias depois, passar a fazer parte obrigatória da nossa indumentária. Depois e este depois é logo a seguir, veio a vacinação, vacinação em grupo, para evitar os contágios, diziam-nos. Mas logo a seguir, diziam-nos que a vacinação não evitava os contágios, “aliviava” os sintomas, ou seja a doença estava lá, o covid 19 instalava-se no nosso corpo, fazendo-o seu, só que “dissimulava” a propriedade, no meu entender, tomava-o, toma-o por usucapião.

A fim de nos convencerem que todos devíamos ser obedientes, embora não obrigatoriamente, falavam-nos na eficácia das várias marcas, 70%, 80% 90%, o certo é que nenhuma das marcas e os governos de todos os países se responsabilizou ou se responsabiliza, pelas suas causas/consequências. Sendo assim, fico na dúvida que ciência é esta, que faz de todos nós cobaias e cuja responsabilidade é única e exclusivamente nossa, por assumirmos a crença nesta dita ciência. Logo que tiveram oportunidade disseram-nos que afinal uma dose não chegava, era preciso um reforço, toma lá a segunda. “Descobriram” logo a seguir que, as ditas cujas, iam perdendo a eficácia, ou seja perdendo a “força” e então é necessária mais uma dose e já vamos na terceira.

Diziam-nos também que as crianças não eram afectadas pelo covid, nem era necessário usarem máscara. Agora vêm-nos com a ideia, que afinal é imperioso vacinar todos, incluindo as crianças maiores de cinco anos. Mas afinal que ciência é esta?

Esta é a ciência a favor das pessoas ou a favor das multinacionais farmacêuticas?

Neste momento, ninguém nos fala na quarta dose, mas eu aposto que, lá para março nos vão impingir a quarta e a quita novamente daqui a um ano. Quando vai terminar? Provavelmente só quando os governos as deixarem de financiarem e obrigarem-nos a que cada um pague a sua.  

Indubitavelmente que a vacinação é importante. Muitas das doenças hoje quase desaparecidas, deveu-se e deve-se à obrigatoriedade da vacinação. Então porque não se obriga a vacinação contra o covid 19, se em termos científicos é a forma eficaz de se eliminar este contágio? Não se obriga de forma explícita a vacinação, dando-nos a falsa ilusão que somos livres para aceitarmos/decidirmos ser vacinados ou não, mas depois, criam todos os estratagemas/obstáculos, testes obrigatórios, para isto e para aquilo, certificados de vacinação para podermos entrar no país, nos restaurantes, nas lojas, etc. Não, eu não fui livre de decidir se queria levar a segunda dose ou não. Obrigaram-me a decidir levar, contrariando o meu eu intuitivo.