Hoje, no período da
manhã, estabeleci uma luta comigo mesmo. Esta luta, já vem a ser travada desde
sexta feira, dia 3 de dezembro, dia em que recebi a mensagem, para que no dia
de hoje, 5 de dezembro, me dirigisse ao quartel dos bombeiros voluntários, a
fim receber às 13h22, a segunda dose da vacina contra o covid 19. Ah! Sim, eu
sou um dos privilegiados, só tinha levado uma dose.
Antes de ser convocado
para esta segunda dose, já tinha decidido!?
que não levaria mais nenhuma. Irrita-me, irrita-me muito mesmo, esta coisa de
ter de ser carneiro. Ir-mos todos atrás uns dos outros…
A luta comigo mesmo,
vem, de eu ser dois. Um, ser o lado intuitivo. O outro, o lado racional. Quando
estes dois seres se põem a discutir é uma luta mesmo. Todos nós sabemos o
quanto esta luta nos esgota. Sou intuitivo e muitas das vezes, decido ouvindo
este eu e, devo reconhecer que, quando assim decido, quase nunca erro. O eu
racional, paradoxalmente, leva-me a errar mais vezes, ou pelo menos, essa é a
percepção que tenho. Quantas e quantas vezes, depois de ter decidido por este
eu, e o resultado não ser o esperado, me leva a discutir novamente e lamentar a
decisão tomada, de não ter decidido, pelo primeiro pensamento, que normalmente
é o da intuição.
A razão, mais uma vez,
levou a sua avante. Contrariando o que já havia decidido pela intuição, acabei
por desistir da luta e decidi ir levar a segunda dose. O tempo dirá, quem desta
vez terá razão, se o eu racional, se o eu intuitivo.
Não sou negacionista. Acredito na ciência, mas
às vezes, “esta ciência” deixa-me
sérias dúvidas. Se fizermos um exercício de memória, sim, porque é preciso
fazermos esse exercício, certamente nos lembraremos que quando tudo isto
começou, lá para o mês de março de 2019, começaram por nos dizer, que apenas
era necessário o distanciamento social, ou seja, estarmos mais ou menos
distanciados uns dos outros, um metro, que logo depois passou a dois metros. A
máscara não era necessária, para poucos dias depois, passar a fazer parte
obrigatória da nossa indumentária. Depois e este depois é logo a seguir, veio a
vacinação, vacinação em grupo, para evitar os contágios, diziam-nos. Mas logo a
seguir, diziam-nos que a vacinação não evitava os contágios, “aliviava” os sintomas, ou seja a
doença estava lá, o covid 19 instalava-se no nosso corpo, fazendo-o seu, só que
“dissimulava” a propriedade, no meu
entender, tomava-o, toma-o por usucapião.
A fim de nos convencerem
que todos devíamos ser obedientes,
embora não obrigatoriamente,
falavam-nos na eficácia das várias marcas, 70%, 80% 90%, o certo é que nenhuma
das marcas e os governos de todos os países se responsabilizou ou se
responsabiliza, pelas suas causas/consequências. Sendo assim, fico na dúvida
que ciência é esta, que faz de todos
nós cobaias e cuja responsabilidade é única
e exclusivamente nossa, por
assumirmos a crença nesta dita
ciência. Logo que tiveram oportunidade disseram-nos que afinal uma dose não chegava,
era preciso um reforço, toma lá a segunda. “Descobriram”
logo a seguir que, as ditas cujas, iam perdendo a eficácia, ou seja perdendo a “força” e então é necessária mais uma
dose e já vamos na terceira.
Diziam-nos também que
as crianças não eram afectadas pelo covid, nem era necessário usarem máscara.
Agora vêm-nos com a ideia, que afinal é imperioso vacinar todos, incluindo as
crianças maiores de cinco anos. Mas
afinal que ciência é esta?
Esta é a ciência a
favor das pessoas ou a favor das multinacionais farmacêuticas?
Neste momento, ninguém
nos fala na quarta dose, mas eu aposto que, lá para março nos vão impingir a
quarta e a quita novamente daqui a um ano. Quando vai terminar? Provavelmente
só quando os governos as deixarem de financiarem e obrigarem-nos a que cada um
pague a sua.
Indubitavelmente que a
vacinação é importante. Muitas das doenças hoje quase desaparecidas, deveu-se e
deve-se à obrigatoriedade da vacinação. Então porque não se obriga a vacinação
contra o covid 19, se em termos científicos é a forma eficaz de se eliminar
este contágio? Não se obriga de forma explícita a vacinação, dando-nos a falsa
ilusão que somos livres para aceitarmos/decidirmos ser vacinados ou não, mas
depois, criam todos os estratagemas/obstáculos, testes obrigatórios, para isto
e para aquilo, certificados de vacinação para podermos entrar no país, nos
restaurantes, nas lojas, etc. Não, eu não fui livre de decidir se queria levar
a segunda dose ou não. Obrigaram-me a decidir levar, contrariando o meu eu
intuitivo.