Já vai longa
esta guerra entre a Rússia e a Ucrânia, versus Putin/Zelenskyy, que nos envolve
a todos, e que infelizmente, está aí para durar.
Ontem, dia 15/11/2022, ao fim do dia, princípio da noite,
enquanto decorria na Indonésia o encontro dos G20, éramos surpreendidos pelo “ataque” da Rússia a um país da Nato,
Polónia.
Este “ataque”, provocou a consternação mundial, reuniões
urgentes dos “governos” apelos à calma por parte da China o escalar da ameaça e
do medo de uma provável retaliação, instalou-se entre nós, dando origem à provável
3ª guerra mundial
A Rússia veio logo dizer que não tinha nada a ver com este “ataque”
e que esta “noticia” era uma “provocação”.
Uns acreditaram, outros negaram e outros duvidaram. Incluo-me no terceiro
grupo, embora mais inclinado para os que não acreditavam neste ataque por parte
da Rússia.
Já aqui manifestei a minha opinião sobre o “Sr.” Putin, não é
de todo um “santo”, bem pelo
contrário, é um diabo, um megalómano, um louco, e a prová-lo estão os contínuos
ataques com misseis à Ucrânia.
Mas, todo o louco tem momentos de lucidez, e, apesar de toda
a sua retórica de ameaças com armas nucleares, não ia considerar ser este o
momento, para provocar uma
ataque/retaliação por parte da Nato às suas forças, sabe que neste momento
está em desvantagem.
Porque é que o míssil caiu na Polónia?
Quem o lançou/mandou lançar, e o fez cair na Polónia, o que
esperava que acontecesse no imediato?
Já se sabe, passadas menos de vinte e quatro horas que o míssil
foi lançado da Ucrânia e a sua queda na Polónia foi devido a “erro” não tendo havido intenção de “ataque”.
Erro?, foi mesmo erro, ou houve intenção
de provocar uma reacção imediata por
parte da Nato, quando a Ucrânia estava a ser fustigada por ataques maciços de
misseis e decorria o encontro dos G20?
Zelenskyy veio logo “defender” que este “ataque” por parte da
Rússia, na versão dele, era um ataque e uma ameaça aos países “irmãos” da Nato.
Fica claro que ele pretendia no imediato uma resposta/retaliação da Nato. No
fundo queria a “internacionalização” da guerra, como sempre defendeu e quis,
tendo visto nesta brecha a “oportunidade”.
Nunca lhe bastou a ajuda em armamento e dinheiro, por parte do ocidente. Ele
quer o total envolvimento.
De salientar que a Rússia veio no imediato dizer que o míssil
não tinha sido lançado por eles, tentando deste modo “apaziguar” um pouco a situação. Claro que houve conversas diretas
ente Putin e Biden, só assim se compreende a “passividade” e o não acreditar por parte do Biden de que a Rússia
tivesse a intenção de escalar a este nível a guerra.
Zelenskyy, já veio admitir o “erro” e pedir desculpa pelo “incomodo”
que provocou?
Já pediu desculpas aos familiares dos polacos mortos?
O governo polaco já exigiu um pedido de desculpas ao
Zelenskyy?
O Zelenskyy já nos pediu desculpa a todos nós? Eu quero no
mínimo um pedido de desculpa.
À hora que escrevo este artigo de opinião ainda não o tinham
feito.
Compreendo que ele, Zelenskyy, e os ucranianos estejam
cansados e fartos desta guerra, como aliás todos nós estamos.
Compreendo que ele não esteja satisfeito com a destruição do
seu país, das suas cidades. Como nós não estamos.
Compreendo que ele lamente as inúmeras perdas de vida de
militares e civis. Como nós lamentamos.
Mas, o nós sermos solidários
com a “sua dor” não lhe dá o direito de iniciar a 3ª guerra mundial, e provocar a destruição de todos nós.
Não se “inventem”
desculpas de erros. Aqui houve uma intenção clara de “alastrar” a guerra no imediato aos países da Nato e em
consequência mundial.
Já diz o povo os erros pagam-se caros. Se houve erro tem de
ser “pago” e bem caro.
Esta intenção ou erro, tem de obrigatoriamente ser
sancionada. Como? – Não sei! O que sei é que não pode haver uma segunda tentativa, para que a “culpa não morra solteira”.
Defendo que a Rússia nunca devia ter iniciado esta guerra.
Defendo que a Rússia não pode ganhar esta guerra.