terça-feira, 8 de outubro de 2019

Os Indignados - Falsos Moralistas

Cuidado com os falsos moralistas de rede social, exigem perfeição de carácter aos outros, mas nunca deram bons exemplos.
Oton Rodrigues
Em consequência da minha última publicação, ontem, parece que há quem, se tenha sentido ofendido, com o facto de eu ter genericamente, manifestado, sem particularizar nenhum nome, porque aí sim seria, é ofensa pessoal, a minha opinião e sentir, a respeito dos políticos que nos (des)governam, considerando-os genericamente "charlatães, ladrões e mentirosos.
Diz o povo que o barrete só serve a quem o enfia. Será que serviu, porque também é, ou se considera político?
Estes falsos moralistas, esquecem-se, ou fazem-se esquecidos, porque lhes interessa, que já publicaram coisas bem piores ou pelo menos semelhantes às que eu publiquei, porque particularizam, referindo os nomes desses mesmos políticos. Ah! mas eles podem, porque são farinha do mesmo saco. Efetivamente, o meu saco e farinha são diferentes.
Alguns indignados e falsos moralistas querem fazer-me crer que afirmações publicadas na sua página pessoal do facebook dignificam a politica e os políticos:


27 de setembro às 15:46
... "Pelo menos os dois (o ministro/ex-ministro e o ainda actual deputado) sabiam da palhaçada de Tancos"..., o sr. pm Costa sente-se ofendido... e ainda acha que deve dar lições de "moral"...


 24 de setembro às 16:23 
..."A esta malta costa/geringoncística tudo serve... SEM VERGONHA!!!"...


23 de setembro às 17:06
..." Costa a falar "politiques", de nariz "empinado" e com truques da "esperteza saloia" partidária. Já Rui Rio apresentou sempre um discurso despojado do politicamente correcto, simples, frontal e facilmente acessível a qualquer cidadão/eleitor, e assumindo, sem receios cobardes, os erros do PSD quanto tal se justificava. Em suma, um Homem sério, honesto e não um "cartilheiro"/carreirista"...


23 de setembro às 15:01
..."Tivemos a absolutamente aziada e engasgada Catarina e o "calimero" Jerónimo (a culpar tudo e todos pelo descalabro comunista)"...

Isto, é apenas uma pequeníssima amostragem e as mais recentes, porque há muito mais.
Ao ler estas publicações, interpreto e chego à conclusão que, no juízo feito por este Sr os ministros, ex-ministros e deputados são palhaços, ou estou enganado? então digo eu que sou burro, sem ofensa para estes, quando eu quero ver palhaços, também sem ofensa para este, que eu admiro e gosto muito, vou ao circo e não os preciso ver no governo, nem na Assembleia da Republica. 

Afinal, os ministros, ex-ministro e deputados, não são governantes...são malta como tu e eu... e ainda por cima SEM VERGONHA. Uma pessoa sem vergonha o que é? ou o que lhe chamamos?

Ah! mas eles usam truques e manhas e esperteza saloia, são calimeros, cartilheiros e carreiristas, então, quem usa estas técnicas são o quê? pessoas sérias? ou charlatães?
Enfim é a política e os políticos que temos, os ofendidos e os falsos moralistas.

segunda-feira, 7 de outubro de 2019

Contra Corrente


Sim, faço parte desse ignóbil número de 45,5% de desinteressados pela política. Melhor dito, das mentiras dos políticos que temos. Seria, certamente, mais lisonjeiro para mim, dizer que cumpri com o meu dever de cidadão e fui votar. Estaria a mentir se o dissesse, até porque já o escrevi noutros “posts” que os charlatães, ladrões e mentirosos dos políticos não iriam ver  e usufruir a seu belo prazer das mordomias nestes tempos mais próximos através do meu voto.
Mas sim, cumpri o meu dever, e,  é o meu dever em consciência, o direito de não votar. Respeito e não critico os que votaram, fizeram-no com a certeza e em consciência de que o seu voto vai fazer a diferença, naturalmente para melhor. Desejo sinceramente, que os políticos aprendam alguma coisa com este número de desinteressados, e se corrijam. Já que se candidataram e prometeram mundos e fundos, ou nem tanto, porque a conversa e promessas são sempre as mesmas, nada e só mentiras, que pelo menos o tentem fazer, e não pensem e olhem apenas para o seu umbigo.
Apesar de o desejar sinceramente, não tenho esperança nenhuma que se dê a tal mudança tão necessária e desejável. Não fui votar, não por uma questão de comodismo, foi mesmo e, ainda é, por falta de fé. E fé, para mim, é acreditar. Eu não acredito nestes políticos.
As eleições são  como os jogos das “Slot machine”, nas quais, os jogadores têm sempre a esperança que desta vez é que é… e puxam, uma e outra vez  a alavanca, mesmo sabendo que, o jogo está viciado. Como não sou pessoa de jogos, só puxo a alavanca com a certeza de que vou ganhar e como neste jogo, o da política, não há certezas de nada, ou melhor, há certeza de que o jogo está viciado e nos enganam decido não puxar a alavanca.