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Como diz o povo “burro velho não aprende línguas” ou “quem
nasce torto, eu digo burro, tarde ou nunca se endireita”.
É o caso, em abstracto, já nasceu torto e para agravar a
situação, burro.
Infelizmente, temos, alegadamente, para além de outros, que
agora não importa identificar, um “burro torto e velho” na Assembleia da
República e que ainda-por-cima é o segundo na hierarquia do estado. Este alto dignatário
da nação, - alto? – sim, na estupidez e na burrice, cada vez que abre a matraca
só se vê a podridão que lá vai dentro.
Lembram-se da sapiente frase “estou-me cagando para o segredo
de justiça”?
Pois é, a propósito do empate da selecção de Portugal, com a
selecção de França e em consequência ter passado aos oitavos de final do euro
2020, vem agora exortar-nos a viajar em força e em peso até Sevilha.
Alegadamente, este “torto, velho e burro”, não se manca, mas
é manco... Não vive num planeta a que chamamos terra. Não tem a noção que já
vai para dois anos que vivemos a nível planetário uma pandemia que não há meio
de se resolver. Exorta-nos agora, qual hino nacional, “contra os canhões…marchar,
marchar!”
Alegadamente, para este “torto, velho e burro” dignatário da
nação, é mais importante o apoio a uma selecção de futebol, por mais que isso
nos possa “encher de orgulho” do que o apoio aos profissionais de saúde que
diariamente lutam, e estes sim lutam, contra os canhões, aos infectados por
este terrível vírus e aos familiares de todos os que já partiram.
Hoje mesmo, 25/06/2021, ao momento a que escrevo este artigo,
entra-me pelo computador o reiterar do pedido aos deputados para estarem em
Sevilha “os que puderem claro”.
Depois das críticas de que já foi alvo, por parte de outros
muito mais avalizados do que eu, o “homem” não
se manca mesmo.
É assim que o “homem” pensa e age. – Pensa? Mas burro tem
capacidade de pensar? – Pois, não sei, se calhar tem!! Ou é a prova, provada
que “burro velho não aprende línguas”.
Alegadamente, também, temos no primeiro lugar, “o burro
inteligente” que logo decifrou o “zurrar” do “burro, burro”. Diz ele: "Eu
acho que aquilo foi a expressão de uma ideia que nós percebemos que é os que
puderem ir que vão para termos um apelo significativo à selecção, mas está
implícito que respeitem as regras e que só vão aqueles que possam ir, foi assim
que eu li". Para continuar: "Eu próprio já que tinha dito ontem
[quarta-feira] que gostava muito de ir, pensei para comigo mesmo que eu só vou
se o morador em Lisboa comum puder ir, se não puder ir, não vou".
Ah pois! Afinal o burro aqui
sou eu, e “você” que está a perder tempo na leitura deste artigo.
Afinal, alegadamente o “burro
inteligente” deseja tanto ir a Sevilha quanto o burro, burro e também ele faz
um apelo ou uma reivindicação: “Povo de Lisboa, comum, que isto é importante,
nada de “elites” marchem sobre Sevilha para que eu também possa marchar,
marchar…”
Pois, não sei se o povo comum
de Lisboa, vai marchar sobre Sevilha, mas uma coisa já entendi, e sou burro, “o
burro inteligente” vai lá estar, hoje mesmo, antes que as portas se fechassem
de fim-de-semana, os “burros seguidores” já lhes deram permissão.
Querem obrigar-nos a regras
que eles não cumprem. O sinal positivo, digo eu que sou burro, não seria o de
absterem-se de ir?
ESTA GENTE NÃO SE MANCA
Excelente o texto, como é seu hábito. Parabéns e beijinho!
ResponderEliminarObrigado Mariana, minha mais fiel seguidora.
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