“A guerra é o lugar
onde jovens que não se conhecem e não se odeiam se matam entre si, por decisão
de velhos que se conhecem, se odeiam mas não se matam”
Erich Hartmann
Após a retórica de
ameaças, avanços e recuos, por parte dos Estados Unidos, e do seu mais que tudo, Donald Trump, de
ataque às supostas instalações de fabricação e armazenamento de armas químicas
na Síria e da consequente destruição dos misseis, por parte da Rússia, e também do seu mais que tudo, Vladimir Putin, mesmo antes de estes
atingirem os seus objectivos, eis que o nundo acorda na madrugada de sexta feira 13 de abril, vá-se-lá saber porquê, sexta feita 13, com o ataque concertado, por parte de três países, Estados Unidos da América, Reino
Unido e França, a um país soberano, quer se goste ou não, quer se queira ou não
é um país soberano. Qualquer destes três países, Estados Unidos, Rússia e Síria
são governados por loucos e nenhum deles é flor que se cheire, e parece que a
loucura se está a espalhar também pelo Reino Unido e França. Estes loucos, que
se julgam os donos do mundo, são-no, porque os outros, os deixam ser. Os
outros, os que aqui considero não loucos, e que são todos os Chefes de Estados
restantes no mundo inteiro o que fazem? Batem palmas ou não se pronunciam, ou
deixam passar um ataque ilegal à luz dos tratados internacionais. Para que
servem as Nações Unidas? – na minha definição, “Ninho de Urdidores”. Não nos
esqueçamos que a última grande guerra começou sob a loucura de um lunático. Claro
que nós sabemos o que são as Nações Unidas e quem manda lá, a propósito sabe
que a Síria é um dos países fundadores, pois é..., mas continuemos, quando se
entra numa escalada de ameaças, ou estas se cumprem, ou se não se cumprem, quem
as pronuncia é descredibilizado. Naturalmente que o Donald Trump e seus seguidores,
tinham de fazer alguma coisa para serem levados a sério. Recentemente, sob o
mesmo argumento, utilização de agentes químicos, temos o caso o ex-espião russo
Sergei Skripal e sua filha, sem que na verdade, ainda nada se tenha provado, se
realmente foi usado um agente químico, qual, e por ordem de quem. Ainda todos
nos lembramos da invasão a outro país soberano – Iraque, sob o pretexto de este
possuir armas nucleares, o que logo após o ataque se veio a verificar e
confirmar aquilo que eles, países invasores, sabiam não existir. Aqui e uma vez
mais, quase todos os países e Portugal incluído facilitaram este ataque. O nosso
então primeiro ministro, e depois presidente da Comissão Europeia, Durão
Barroso, para além de nos ter mentido, enganou-nos, dizendo-nos que lhe tinham
sido apresentadas provas. Na altura lembro-me de estar convicto que o Iraque
não era possuidor de tais armas, como hoje estou convicto que as tropas de
Bashar al-Assad não fizeram nenhum ataque à população da Síria com armas
químicas. Não sei se as têm ou não, mas não acho provável que as tenham usado.
Do meu ponto de vista, não fazia sentido que as usassem, quando se tem o
controlo da situação em praticamente todo o país. Faz mais sentido que os
Estados Unidos, apoiantes dos “rebeldes”, ao estarem a perder parte do
território entretanto sob o seu controlo, tenham sentido a necessidade, de encetar,
ou forjado o ataque químico, dizendo que este foi mandado efectuar por Bashar
al-Assad. A ser verdade que as instalações ora destruídas, guardassem armas químicas,
como é possível que, os inteligentes que mandaram efectuar esta destruição não
avaliassem as consequências de tal destruição. Se eles queriam evitar a
utilização de tais armas ao destruir as suas instalações não iriam utilizá-las
por propagação, atingido o fim que queriam evitar? As notícias que nos chegam
pelas nossas televisões são as de que os russos apenas se limitaram a monitorizarem
o ataque. Outras noticias dizem-nos que foram neutralizados vários misseis
pelas forças de Bashar al-Assad porque é que as televisões não noticiam esta
neutralização? Ainda hoje, nas notícias da TVI, vi a reportagem do director de
uma das instalações destruídas, junto da mesma o qual dizia que, se naquelas
instalações houvesse armas químicas não poderiam estar ali, sem nenhuma protecção.
Em que ficamos então, as instalações guardavam armas químicas ou não? Ou o director
deste laboratório e os jornalistas que ali se encontravam são todos loucos e
queriam morrer ali mesmo sob o efeito de tais armas em direto e a cores?
Por último, os Estados Unidos da América e todos os países produtores de armas, têm de as utilizar, sob pena, de estas ficarem sem efeito e obsoletas, e para isso, fazem a guerra nos paízes longe dos seus. Eles não querem acabar com o terrorismo, fazem o terrorismo. Eles fazem e promovem a guerra e o terrorismo para fazerem mais armas. Porque é
que os loucos deste mundo, Estados Unidos, à cabeça não querem que outros
países tenham as mesmas armas que eles?
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