Foto Digital Luso |
Hoje, é lido na
comunicação social que um homem bêbado arranca o nariz à dentada de um militar
da GNR em Beja e agride mais dois.
Seria um caso de
“NOTÍCIA” se fosse um “caso” inédito. Infelizmente, assim não é. São casos que
se repetem com demasiada frequência, logo, não deviam constituir notícia.
Não é de estranhar que
os polícias/GNR sejam agredidos com esta frequência, quando uma “fulana”, porque outro nome não tem, mas
para os mais curiosos ou menos acompanhantes destes casos, sempre direi que, no
seu cartão de cidadão, consta o nome de Inês Pedrosa, se dá ao desplante de,
num órgão de comunicação social pago por todos nós, na RTP 3, afirmar, passo a
citar, “um polícia tem de saber que ser
agredido faz parte da profissão”.
Não! Sra “fulana”, os
polícias não têm de saber que ser agredido faz parte da profissão. Porque a
profissão, não é ser agredido, é garantir precisamente o contrário que não hajam
agressões.
Sinto pena que a Sra “fulana”
incida o foco, no é legítimo, o uso
da violência e da agressão contra os polícias.
Mas, tenho a certeza
que a Sra “fulana” não pensa o mesmo, se o polícia usar de violência e agressão,
contra o cidadão comum, mesmo que esse cidadão, seja um criminoso.
São
os tempos que correm.
Não vi reacções públicas
por parte dos órgãos de estado, particularmente do “comentador oficial do estado”, que tudo comenta, insurgir-se contra
estas opiniões que incitam à violência contra os polícias.
Mas, não perderam tempo
em comentar e insurgirem-se quanto às opiniões manifestadas, há poucas semanas
atrás, por um punhado de polícias e GNR(s) nuns grupos privado e fechado das
redes sociais.
Aqui
D’el Rei!, como se os polícias e os GNR não fossem cidadãos
com direito a ter opiniões e expressar os seus sentimentos e o que sentem na
pele.
Confessem.
Ficaram com medo que os polícias começassem aos tiros a tudo que mexesse…e bem
que mereciam. Porque sou cidadão em plenos uso dos meus direitos e deveres, à
semelhança da Sra “fulana” atrás mencionada, e outros iguais, tenho o direito constitucional,
a pensar e a escrever, que uma bala, bem direccionada, não seria bala perdida.
UFF! Desabafei, é que
me estava aqui atravessado, e não me deixava engolir.
Sou do tempo de, quando
ainda havia respeito, repito, respeito, pelos polícias, pelos GNR(s),
pelos militares, pelos médicos, pelos enfermeiros, pelos professores, pelos
magistrados, numa palavra pelos servidores públicos.
Quando entrei para a
GNR, já lá vão quase quarenta e dois anos, era hábito, que associações
recreativas, por não terem disponibilidades financeiras, para contratarem os
chamados “serviços gratificados”, a fim de garantirem a segurança dos espaços
privados, pedirem emprestados aos comandantes dos postos locais da GNR o famoso
“decalitro” e o capote de Guarda.
Estas peças de fardamento eram penduradas num cabide bem visível, à entrada dos
recintos.
Esta “artimanha” fazia acreditar que a GNR
estava no local, desincentivando, por respeito à autoridade, quaisquer
tentativas de conflito.
Outros
tempos. O tempo da ética, dos valores e da moral.
Hoje a violência e a corrupção
expande-se por toda a sociedade, imperando nos titulares do governo/estado,
quase fazendo-nos acreditar que ser corrupto é o comportamento acertado sendo
impune.
Estes mesmos titulares
do governo, têm o descaramento de nos virem dizer que estes comportamentos,
podem não serem ilegais, porque cumpriram a lei.
Qual lei? A que eles
mesmos fizeram para poderem abotoar-se com o que não lhes pertence.
Temos como ciente que a
lei é o topo que “rege” os nossos comportamentos.
Por isso se cumpriu a
lei está “TOP”.
Naturalmente, estão “TOP”,
porque nunca tiveram noção do que é a ética, dos que são os valores do que é a
moral.
Acima da lei estão
estas noções:
- Ética;
- Valores;
- Princípios;
- E, a moral.
A violência e a
agressão aos servidores públicos, é uma agressão ao estado e o estado somos
todos nós.
O estado que se permite
estes comportamentos, é um estado falido, sem ética, sem valores, sem
princípios, sem moral.
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