Chovia
torrencialmente. A família tinha decidido ir passear nesse dia, por ser
feriado, dia um de janeiro.
A
meio da manhã, a chuva parou. Ainda que fizsesse frio, a família resolveu ir
dar o passeio que já tinha programado.
Destino,
Serra da Estrela. Percorreram mais de cem km até lá chegarem. No percurso, deu
para se ir apreciando a paisagem e comentar um ou outro aspeto que a mesma
apresentava.
Passadas
duas horas, chegaram à tão esperada Serra. O deslumbre ao contemplar tal
paisagem é quase indiscripivel. O Tiago, com doze anos, o elemento mais novo da
família, não cabia em si de contentamento, era a primeira vez que ía à Serra da
Estrela.
Algumas
formas que a paisagem apresentava, faziam lembrar partes do corpo humano. Nestas
comparações, e dando solta à sua imaginação, pensou “e se eu fosse a minha paisagem”.
O que seria que os outros viam em mim?
Apenas
dariam importância ao aspeto exterior? ou também tentariam ver o que se esconde
no interior? É que ele, naquela comtemplação da paisagem não se esquecera de
imaginar os lenções de água que aí exitiriam. As cavernas, que seriam tão
interessantes explorar, se para isso houvesse tempo.
Nestes
pensamentos, descobriu que, se ele fosse
a sua paisagem, caber-lhe-ia a ele e não aos outros, descobrir o que ele
encerrava para além do exterior.
A paisagem de cada um, é tanto o que está fora, como o que está dentro. Ela depende dos sentimentos e do estado de ânimo, em que nos encontramos a cada momento
A paisagem de cada um, é tanto o que está fora, como o que está dentro. Ela depende dos sentimentos e do estado de ânimo, em que nos encontramos a cada momento
Miguel Santos - 8º ano (2013) - Escola Secundária de S. Lourenço de Portalegre - Hoje frequenta o 12º ano