segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

Má-criadice

Má-criadice diria a minha mãe se fosse viva, e tivesse visto o deploravél programa exibido ontem (14/01/2018), na SIC. Não sei bem como se chama, mas acho que qualquer coisa como "SuperNanny", sugiro que lhe chamem Má-criadice, é muito mais elucidativo. Apenas vi o início, deu-me nojo. Uma criança de sete anos, exibe toda a sua má-criadice, como se aquele comportamento, fosse o mais normal deste mundo. Bom, se calhar é, eu é que devo estar ultrapassado. Duas adultas, mãe e avó dizem que não têm mão, para uma criança de 7 anos. Bom, se não têm mão agora, com sete anos, quando a vão ter?. Ah!, não!, não estou a defender que a mão caia, literalmente naquele rabo, se bem que, se caísse, não vinha mal ao mundo nem a criancinha corre o risco de ficar traumatizada, como muitos dos "ditos" estudiosos defendem. Felizmente, muitos desses mesmos estudiosos, hoje já defem, o procedimento antigo, uma boa palmada no sitio certo, e no momento oportuno, fazem o efeito pretendido, de corrigir péssimos comportamentos, como os revelados no programa. Infelizmenete, este comportamentos, são"o pão nosso de cada dia" de muitas familias, monoparentais ou não. Sou pai de três filhos, dois deles, hoje já homens (25 e 24 anos) e outro na adolescência (17 anos), sei por isso o que é ser pai e educador. Falo por experiência. E não, não foi necessário bater nos meus filhos, mas sim, claro que sim, no momento certo e quando julguei necessário a mão caíu no sitio certo, e, não não tenho filhos traumatizados. Tenho filhos educados e respeitadores. Deparei-me várias vezes, vinda de pessoas que se relacionavam/relacionam com os meus filhos com a expressão - Sr. Santos, o Sr não sabe a sorte que tem pelos filhos que tem". À minha mulher, chegaram a perguntar-lhe, se em casa se vivia um regime militar. Não, descansem as almas, educação é uma coisa, ser militar é outra, se bem que ambam se completam. Nunca me passou pela cabeça prolongar o quartel em casa. Até porque, essa coisa de militar, e a ideia esteriotipada que muitas pessoas fazem, é um outro assunto que eventualmente num outro "post" posso abordar. Confesso que tais expressões me deixavam perpexo e incomodado. Sorte? mas não é sorte nenhuma é educação e exemplo. Claro que só podemos dar aquilo que temos, e se não temos educação como a vamos transmitir, neste caso aos filhos?
Orgulho-me dos fihos que tenho e da educação que lhes dou, digo dou, porque continuo a dar, daremos sempre, já que mais não seja pelo exemplo.
Digo, orgulho-me da educação que dou aos meus filhos, porque me orgulho da educação que recebi dos meus pais e de todos os que contribuíram ser ser quem sou.
Pais e educadores respeitem-se, e terão a certeza que serão respeitados pelos filhos. Exerçam o poder de pais, ser pais, não é ser amigo(a), é ser pai, ponto final. Os amigos, cada um de nós escolhemos quem quermos como amigos, os pais são-nos impostos não há escolha, como não há escolha nos filhos.

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