quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

2021

 

Todos se queixam que o ano de 2020 foi péssimo, um ano para esquecer. Sinceramente, retirando está "coisa" que nos tem incomodado com mais incidência desde março, e que fez que alguns não vejam nascer 2021, pessoalmente, incomodou-me pouco e não o considero o meu "pior ano". Felizmente acabo-o de perfeita saúde, bem como os familiares mais próximos. Não me restringiu nos meus movimentos, trouxe-me o meu filho e nora de Bruxelas, tive todos os filhos em casa no Natal e todos continuamos bem. Talvez porque estou agradecido à vida está me retribua/compense. Continuo a acreditar e a desejar como sempre faço, que 2021 seja melhor, mas como sempre digo, que no mínimo seja igual a 2020. Infelizmente, tenho consciência que nem todos partilham deste meu desejo. Mas como digo, pessoalmente, e aqui estarei a ser egoísta, não o considero o meu pior ano. Da minha parte obrigado 2020. Vem 2021! Aguardo-te com muita esperança e tranquiliza as nossas almas. Para todos, sem excepção, que 2021 se concretize nos vossos/nossos desejos.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2020

Vozes de Burros não chegam ao Céu



 

Sou adaptativo aos locais, às situações e às pessoas. Não fico “agarrado”. Penso que não sou saudosista. Ontem, numa deslocação rápida à minha cidade de Elvas e porque estava próximo, deu-me vontade de calcorrear os espaços que são “tão meus”. A estrada de Santa Rita, as ruas do jardim municipal. Habituei-me a conhecê-lo. Nasci e morei numa das casas que já não existem, onde hoje está uma magnífica moradia, por baixo do lagar de Santa Rita. O conjunto de casas era designado por Santa Rita. O espaço adjacente às casas pega com a quinta do Salvador e com o lagar de Santa Rita. Em frente, ficava a quinta do Bispo, hoje não existente, apenas se mantém a residência do poeta António Sardinha. Não pude evitar ver o ribeiro, hoje não existente, que ladeava e atravessava a estrada de Santa Rita. Vi o tanque rasteiro, de água cristalina, que escorria da cascata da quinta do bispo, onde a minha mãe e irmãs, junto com as outras vizinhas lavavam a roupa, há muitos anos já entaipado, ao mesmo tempo que entaiparam o ribeiro. Vi a roupa a corar ao sol. Vi os acampamentos de ciganos, sempre havia ciganos nas margens do ribeiro. Ah! Não me venham com essa da nova moda da xenofobia e do racismo. Cresci junto com ciganos, com tendeiros, brinquei e briguei com eles e elas, vivíamos juntos. Fomos amigos. Vi-os chegar e partir, raramente estavam mais que uma semana seguida, talvez para darem lugar uns aos outros. Deslocavam-se em carroças puxadas por mulas e machos e deixavam sempre impecavelmente limpo todo o espaço que utilizavam. Eram bons vizinhos. Se para nós eles eram e são ciganos, para eles nós somos "gaios" acho que era este o termo que nos designava, já não me lembro com exactidão. Se alguém souber que o diga não me sinto ofendido por isso.

Vi as manadas, de gado bravo, a subirem a estrada de Santa Rita, com os guias/avisadores à frente e à distância, a avisarem os residentes que a manada estava a chegar, que nos metessemos em casa. Eu espreitava do portão, uma e outra vez, as vacas ou os toiros chegavam-se lá, e apesar do portão estar fechado " oh pernas pra que te quero". Era um espectáculo sempre que uma manada de vacas ou um rebanho de ovelhas enchia aquela estrada, a avenida António Sardinha e as estradas por onde circulavam na deslocação de uma herdade para outra. 

Hoje, ao ver estas imagens sinto alguma nostalgia. Velhice deve ser. Vi os as fontes a jorrar água todo o ano e onde tantas e tantas vezes, fui encher os cântaros de barros e os baldes de zinco. Lembro-me dos baldes de zinco porque mesmo vazios pesavam pra c…

Não me lembro de baldes de plástico. Essa água servia para tudo, para beber, para fazer comida, para os animais, para regar as flores e a pequena horta que fazia. Adorava cavar a terra, semear as alfaces, as couves, as nabiças, os coentros a salsa, os espinafres…para tomar banho, uma vez por semana d’inverno, num enorme alguidar de zinco, ainda hoje o guardo...de verão tomava-se mais vezes, podia-se tomar banho de água fresca e se ela era fresca…. Sim, não havia água canalizada. Vi a minha infância, a adolescência e o jovem adulto. Era feliz e não sabia. Baah! Eu não sou saudosista, mas que bateu saudade, bateu!.   

Mas ia-lhes falar do jardim municipal.

Era um espaço meu também. Atravessava-o para ir para a escola primária. Escola de Santa Luzia, isto quando subia a estrada de Santa Rita. Amiúdes vezes, percorria o muro que separava a quinta do Salvador da minha casa que pegava pela parte de trás com o recreio da escola. Pode-se dizer que vivia na escola. Quase sempre era o primeiro a chegar ao edifício masculino, porque só havia dois, o masculino e o feminino e a cantina. Chegava antes dos contínuos, sim, era assim que eram chamados e por ser o primeiro e levar muito tempo à espera chamavam-me o “galo da madrugada”. Talvez por isso, ainda hoje, detesto chegar atrasado, detesto que esperem por mim e não suporto esperar pelos outros. Não tenho memória de alguma vez ter chegado atrasado onde quer que fosse.

Já me perdi de novo.

Voltemos ao jardim.

Ao bater com os olhos na parede com o gradeamento e os pesados portões, veio-me à memória, consequência de acumular anos, que há muitos e muitos anos, também aqui na cidade de Elvas houve umas “inteligências” que quiseram derrubar toda a “muralha” que circunda o jardim, defendendo que o espaço devia ser de acesso livre. Felizmente houve uns burros, também os há, que se opuseram e ganharam os burros à inteligência. Não pude deixar, de fazer a comparação, com a cidade na qual vivo actualmente, Portalegre. Os burros aqui não são ouvidos. Bom, se calhar têm razão, “vozes de burro não chegam ao céu”. Deve ser por isso que se vive no inferno.

Não fiquei feliz com o estado em que se encontra um espaço que é tão meu, que é tão nosso dos Elvenses.

A câmara do telemóvel filmou as imagens que vos deixo.   

Os meus olhos, da memória naturalmente, viram um jardim impecavelmente limpo. Vi as equipas de jardineiros, dos quais faziam parte o Sr Zé, o meu tio Lourenço, o meu tio Zé, o meu tio João e outros que já me esqueci o nome. Vi-os debruçados sobre os canteiros, canteiros que eram autênticas peças de arte.

Os da minha geração certamente lembram-se, todos os canteiro tinham uma moldura. Eram assim constituídos:

tinham uma moldura de areia, seguida de outra de relva e no centro as flores. Sempre havia flores, próprias de cada estação. Quem não se lembra da rua dos liláses e do seu cheiro inebriante.

O parque infantil, era cercado com uma sebe de bucho e a entrada era paga. Lembro-me dos cinco tostões. Havia um campo de patinagem, sempre cheio, um campo de barcos, as cadeiras de baloiço, a roda com os cavalos o escorrega, as argolas, a barra, o vai-e-vem, não sei se me esqueci de algum…

Hoje o parque infantil não é pago e é o que se vê. Não existe campo de patinagem. Na entrada norte, havia um imenso lago que deu lugar a um campo. O cinema ao ar livre deu, há já muitos anos, lugar aos campos de ténis. Junto à entrada sul onde eram os lavadouros, e que praticamente toda a cidade se deslocava para lavar a roupa, hoje, é o campo desportivo com um anfi-teatro.

Subi ao "pico", já fora do jardim, chamava-se assim porque nos picávamos devidos aos cardos e outras ervas, quando nos sentávamos no chão para ver os filmes de "cóbois" e os filmes melodramáticos indianos, num gigantesco "ecrám" por não queremos pagar bilhete. Mesmo neste local, imperava o respeito e o silêncio quando os filmes iniciavam. 

O gigantesco "ecrám" ficou lá, mesmo depois das alterações. Para memória futura... 

Não tenho nada contra estas alterações/melhorias, porque muitas das antes existente, por força dos modernismos, deixaram de fazer sentido. 

Já quanto ao estado de limpeza e conservação tenho muito a dizer. Os meus olhos, os da memória, nunca viram um jardim tão sujo e não me venham com a desculpa que as folhas caem, sempre caíram e nunca as vi no chão. Os canteiros tinham flores, sempre, em todas as estações. Hoje, as flores que os meus olhos viram foram as “azedas” e as ervas. Nem relva há, apenas erva.

Os lagos sempre tinham água, peixes e patos e eram limpos todas as semanas.

Quem não se lembra da rua das palmeiras? Hoje inexistentes, foi doença, certo, mas não podiam já terem sido substituídas?. O jardim municipal, o espaço que é tão meu, o espaço que é tão nosso, o espaço que é tão bonito merece um cuidado melhor.

O espaço envolvente do palácio da justiça que os meus olhos viram também era cuidado pelos mesmos jardineiros, Hoje, o que os meus olhos viram e a câmara regista para a posteridade é um espaço degradante, cheio de ervas.

Infelizmente, tenho de reconhecer que os espaços do jardim e do palácio da justiça, estão em pior estado de limpeza e conservação, comparados com os parques da corredoura e avenida da liberdade de Portalegre.

Tenho esperança que os burros de hoje, à semelhança dos burros de outrora, exijam a quem de direito, a dignificação de tão emblemáticos espaços numa cidade que é património mundial.

Desafio a quem tiver fotos dos tempos da memória que as publique seria “giro” todos recordarmos.


quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

Pôs-se a jeito


Parece que ultimamente, bom não será tão ultimamente, mas de sempre…que o executivo camarário de Portalegre e mais concretamente a sua presidente se têm “posto a jeito” e vai daí é desancar nela…

A polémica mais recente é, ao que é dito, e comentado por estas páginas sociais e confirmado pelo próprio alvo da polémica, o facto da Sra presidente do executivo camarário, ter posto na rua um munícipe, aquando da sua interpelação, na reunião da câmara no dia 9 de dezembro e no tempo destinado aos munícipes.

Parece que a Sra presidente não gostou da interpelação e vai daí, chama de mentiroso o interpelante, pondo-o na rua, ou será que o convidou a sair? é que fará toda a diferença, digo eu, bom o certo é que o interpelante acatou a ordem ou aceitou o convite e saiu.

Esta história faz-me lembrar outras por mim vividas, quando a capacidade de argumentação do contraditório, ou a certeza da resposta, não é apanágio de certas mentes, o melhor mesmo, é mandar ou convidar, a calar e a sair. Já o rei dizia “por qué no te calhas?

Quero deixar claro que não concordo e censuro a atitude tida pela Sra presidente da câmara de Portalegre. Quero acreditar, e atrevo-me a afirmar que, tal atitude, não se deve de todo, a falta de educação e cultura democrática, mas sim a cansaço, por ser desancada a torto e a direito que o mesmo é dizer, por todos os que, quando lhes interessa e são atendidos nas suas solicitações, omitem e nada dizem, quando não são atendidos toca a desancar…coitada da Senhora nem sei como consegue andar e penso que já nem de muletas lá vai...

Ao que parece também, alguns membros do executivo que estiveram presentes, quer por direito próprio quer em representação de outros, insurgiram-se nas redes sociais do comportamento da Sra presidente. A minha pergunta é se na reunião disseram alguma coisa sobre este facto ou tomaram alguma atitude?

Após a notícia saída nas redes sociais, os comentadores do costume, nos quais me incluo, vão de tecer as suas opiniões, o que é legítimo, naturalmente.

Em alguma dessas opiniões, os opinantes, misturam a pessoa com os cargos que os alvos dos comentários desempenharam ou desempenham. Recuso-me terminantemente a misturar.

Se é certo que o interpelante na reunião da câmara é coronel da GNR, mesmo na reforma continua a sê-lo, foi comandante do Centro de Formação de Praças da GNR, o certo é que a sua interpelação à Sra presidente não foi enquanto coronel nem tão pouco enquanto comandante, mas sim enquanto dirigente associativo e cidadão.

Não concordo em nada que se façam deduções que envolvam a GNR.

Ao ler essa publicação, fico com o “sabor” que a justeza das interpelações tem a ver com a condição social, económica e corporativista e que se o interpelante tivesse sido um munícipe desconhecido e mandado sair ou convidado a sair não teria havido caso.

Para mim, o respeito é devido à pessoa enquanto cidadão, independentemente da sua condição social e económica.

Enquanto não conseguirmos ver o outro como pessoa, dificilmente conseguiremos mudar esta sociedade.   

Com estas opiniões e comentários todos nos “pomos a jeito”. 

sábado, 5 de dezembro de 2020

"Estapafúrdice"

 

Ontem, dia quatro de dezembro, foi-nos dado a conhecer que a autarquia de Portalegre adjudicou à empresa “VIAEXTRA – Engenharia e Construções, Lda” a demolição do “monumento” de homenagem aos dadores de sangue.

Sobre o valor da empreitada nem me vou referir, certamente será o ajustado!!!??? E devem ter sido consultadas mais empresas.

Pelos vistos, agora é fácil chegar à conclusão que o monumento retira a visibilidade na circulação rodoviária. Ainda que sendo verdade, tal “invisibilidade”, do que me tenho apercebido, não tem provocado tantos acidentes quanto o do cruzamento de acesso à IP2, uns metros mais abaixo.

Se a memória não me engana, penso recordar-me que, há uns meses atrás e aqui sim, a memória falha, não me lembro com exactidão há quanto tempo e também não vou pesquisar porque não é disso que quero falar, mas referir agora e de passagem, porque me ocorreu, aquando de um acidente, penso que o último, com morte, a Sra Presidente da autarquia, Adelaide Teixeira, ter dito que a competência de alteração ao traçado rodoviário não é da da autarquia mas, do Instituto de Estradas de Portugal, ao qual já tinha solicitado por várias vezes a alteração ao traçado, responsabilizando-se que, se o Instituto não procedesse a essa alteração, no imediato, a própria Câmara assumiria tal encargo. “Promeeessas”!

Como estamos no Alentejo e “ainda por cima” em Portalegre onde “pareeece” que tudo é “leeeeento” ainda continuamos à espera que, mais uma pessoa ali morra, para se proceder a tal alteração. No meu entender bem mais necessária que a demolição a que se propõem.

Mas, retomando a estrada que quero me leve ao meu destino, continuo.

Penso saber, que toda a construção carece da autorização da Câmara, ainda por cima, sendo esta em espaço público. De tantos “engenheiros” que por aqui cirandam à data da apresentação do projecto, parece, nenhum ter reparado na volumetria da construção. Os “expert’s” só depois de ela concluída, perceberam que era “colossal” demais. Nas vistorias que devem ter feito, também não perceberam, os sinais que dava, da sua deficiente construção.

Porque finalmente chegaram a essa conclusão, deficiente construção, para mim o mal maior, que não abona em nada, uma das entradas na cidade.

Eu pessoalmente, gosto do monumento, representa aquilo que quer homenagear os DADORES DE SANGUE.

O que temos no monumento?

Um coração GIGANTE.

Há algum coração mais GIGANTE que o coração dos dadores de sangue? De certeza que não.

Teríamos água a sair daquele coração gigante que, se bem construído e a funcionar em pleno, na minha interpretação, seria o sangue de todos os que altruisticamente doam o seu sangue.

Sangue é vida =

Água é vida

Sinceramente, não estou preocupado com a sua volumetria, mas sim com a sua degradação.

Como condutor, cumpro as regras de trânsito e tomo as medidas de precaução devidas para que nada de “anormal” possa ocorrer. Se todos tivermos esses cuidados não é a sua volumetria, invisibilidade, que causa transtornos, mas sim a falta de cumprimento das regras de trânsito e a incivilidade.  

Por mim, o monumento devia ser recuperado e posto a funcionar.

Agora o “pau da bandeira”

Não sei, nem quero saber, de quem foi a ideia ESTAPAFÚRDIA de colocar o “pau da bandeira” para aí ser colocada a bandeira que foi utilizada no 10 de junho de 2019, em substituição do monumento  existente.

Porquê a minha indignação? Sim estou indignado!

Vou esclarecer:

De acordo com as Constituição da República Portuguesa são símbolos nacionais:

A Bandeira nacional;

O Hino Nacional

O Presidente da República.

Sou pré 25 de abril de 1974, ao invocar o pré, não é saudosismo, é RESPEITO pelo que aprendi, coisa que, parece alguns prés, não aprenderam ou já esqueceram e a maioria dos pós, infelizmente, não sabem o que isso é. Culpa nossa que não lhe soubemos transmitir.

Como símbolos nacionais que são, a bandeira, o hino e o presidente da república merecem todo o nosso respeito, aliás somos obrigados a respeitar.

Pois bem, não me parece que estejamos a respeitar um dos símbolos, neste caso a bandeira nacional, se a colocarmos no meio do nada.

Sem pretender dar lições de história, mas apenas recordar, que muitos morreram na defesa e na guarda deste símbolo maior que nos representa a todos.

Muitos, e eriçam-se-me os pelos, só de escrever isto, nem a sua sombra pisam.

Como é possível alguém ousar pensar e ainda por cima concretizar “viltrampear”, termo inventado agora,  a bandeira nacional expondo-a sem nenhum respeito.

Para que se saiba e de acordo com o regulamento de continência e honras militares, decreto lei 331/80 de 28 de agosto,

Art. 10.º - 1 - A Bandeira, o Estandarte e o Hino Nacionais, como símbolos da Pátria, estão acima de toda a hierarquia militar. Todos os militares têm, portanto, a obrigação de lhes fazer a continência, quando uniformizados, e de se descobrirem e perfilarem, quando em trajo civil, nas circunstâncias previstas nos artigos 52.º e 56.º

A exposição pública da bandeira, quando hasteada, obriga a determinados formalismos de “respeito”, deve ser içada às 8 horas e arriada à hora legal do pôr do sol. Não deve permanecer hasteada durante a noite e se tal vier a acontecer, deve ser arriada e içada conforme regulamento. Sempre que a Bandeira esteja içada, deverá ser iluminada por um projector ou por dois faróis de luz branca.

Será que quem teve, repito, esta ideia estapafúrdia, pensou em tudo isto? A bandeira nacional não é apenas um pedaço de pano, eventualmente mandado fazer na China, é muito mais do que isso, somo nós. E eu exijo respeito.

Ainda mais, se ao que parece, vai ser colocada a bandeira que assinalou a comemoração do dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas a 10 de junho de 2019 na cidade de Portalegre, para enaltecer essa comemoração na cidade, considero uma infeliz escolha.

Porquanto:

- o(a) idiota estapafúrdio(a) pensou que a bandeira se vai deteriorar por força do vento, da chuva, do sol?

Ah! Existem mais bandeira que a podem substituir, pois mas já não será a mesma.

Se querem tanto preservar essa memória, para fazer história, não seria melhor ideia emoldurar essa bandeira e vir afazer parte de um qualquer museu?

Pensem nisto… ainda vão a tempo…

Ao que parece, querem substituir os “dadores de Sangue”, pelos “comemoradores” do 10 de junho de 2019 na cidade de Portalegre, então sugiro:

E que tal duas estátuas, da actual presidente de Câmara e do João Miguel Tavares, assim perpetuariam os que tudo prometeram e nada fizeram e os portalegrenses ausentes…

Depois não venham dizer que não dei boas ideias e não avisei da “estapafúrdice” de certas ideias.