Parece que ultimamente,
bom não será tão ultimamente, mas de sempre…que o executivo camarário de
Portalegre e mais concretamente a sua presidente se têm “posto a jeito” e vai
daí é desancar nela…
A polémica mais recente
é, ao que é dito, e comentado por estas páginas sociais e confirmado pelo
próprio alvo da polémica, o facto da Sra presidente do executivo camarário, ter
posto na rua um munícipe, aquando da sua interpelação, na reunião da câmara no
dia 9 de dezembro e no tempo destinado aos munícipes.
Parece que a Sra
presidente não gostou da interpelação e vai daí, chama de mentiroso o
interpelante, pondo-o na rua, ou será
que o convidou a sair? é que fará toda a diferença, digo eu, bom o certo é
que o interpelante acatou a ordem ou aceitou o convite e saiu.
Esta história faz-me
lembrar outras por mim vividas, quando a capacidade de argumentação do
contraditório, ou a certeza da resposta, não é apanágio de certas mentes, o
melhor mesmo, é mandar ou convidar, a calar e a sair. Já o rei dizia “por qué no te calhas?
Quero deixar claro que
não concordo e censuro a atitude tida pela Sra presidente da câmara de
Portalegre. Quero acreditar, e atrevo-me a afirmar que, tal atitude, não se
deve de todo, a falta de educação e cultura democrática, mas sim a cansaço, por
ser desancada a torto e a direito
que o mesmo é dizer, por todos os que, quando lhes interessa e são atendidos
nas suas solicitações, omitem e nada dizem, quando não são atendidos toca a
desancar…coitada da Senhora nem sei como
consegue andar e penso que já nem de muletas lá vai...
Ao que parece também,
alguns membros do executivo que estiveram presentes, quer por direito próprio
quer em representação de outros, insurgiram-se nas redes sociais do comportamento da Sra presidente. A minha pergunta é se na reunião disseram
alguma coisa sobre este facto ou tomaram alguma atitude?
Após a notícia saída nas
redes sociais, os comentadores do costume, nos quais me incluo, vão de tecer as
suas opiniões, o que é legítimo, naturalmente.
Em alguma dessas
opiniões, os opinantes, misturam a pessoa com os cargos que os alvos dos
comentários desempenharam ou desempenham. Recuso-me terminantemente a misturar.
Se é certo que o interpelante
na reunião da câmara é coronel da GNR, mesmo na reforma continua a sê-lo, foi
comandante do Centro de Formação de Praças da GNR, o certo é que a sua
interpelação à Sra presidente não foi enquanto coronel nem tão pouco enquanto
comandante, mas sim enquanto dirigente
associativo e cidadão.
Não
concordo em nada que se façam deduções que envolvam a GNR.
Ao ler essa publicação, fico com o “sabor” que a justeza das interpelações tem a ver com a condição social, económica e corporativista e que se o interpelante tivesse sido um munícipe desconhecido e mandado sair ou convidado a sair não teria havido caso.
Para mim, o respeito é devido à pessoa enquanto cidadão,
independentemente da sua condição social e económica.
Enquanto não
conseguirmos ver o outro como pessoa,
dificilmente conseguiremos mudar esta sociedade.
Aconselha-se curso de Catalão.
ResponderEliminarNão entendi, porquê curso de Catalão?
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