quinta-feira, 14 de janeiro de 2021

A falta de tomates

 

Às 00h00 de hoje dia 15/01/2021 entramos em confinamento.

Mas o que é o confinamento?

O dicionário esclarece-nos:

Acção de prender, de cerrar ou isolar; isolamento: Confinamento de gado.

Estado ou condição do que ou de quem se encontra preso, cercado e impossibilitado de sair: bois criados em confinamento.

Processo de criação de animais que consiste em cercá-los por construções fechadas, sem acesso ao exterior.

Condição da pessoa que opta por se afastar do convívio social, permanecendo sem contacto com o mundo exterior; clausura: freiras em confinamento.

Esclarecido?

Eu não.

Não admira que esta gente que nos (des)governa nos “obrigue” a “confinar”, para eles e elas não passamos de “gado”.

Até quando estamos dispostos a aceitar este tratamento?

Faltam-nos “tomates”, como os dos bois, para dizer basta.

Mas que dizer, da falta de tomates dos (des)governantes, para assumirem que o que decretaram não é nenhum confinamento, mas sim uma c… (cloaca), onde tudo entra e sai.

Tenham tomates e assumam ao que vêm.

É um confinamento “para inglês ver”, apenas para não assumirem, a responsabilidade dos actos que cometem e com a continuação destas medidas, quando “isto for de mal a pior”, nos poderem atribuir a responsabilidade.

- Afinal a culta é tua que não confinaste.

Mas que confinamento?

Acabo por não saber se estou “obrigado” a confinar ou não. Mas, como gado, não tenho que entender, a minha função é pastar, no campo mesmo, esquecer os restaurantes e cafés, para me tornar num grande touro para ser abatido quando eles assim decidirem, não por excesso de “matadouros” mas por “excesso de pastagens” e falta de cuidados de saúde.

Já não há tomates como os de antigamente.


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