A Lenda irá rezar
assim:
Decorria o final do
ano, Setembro/Outubro, de 2021. O concelho de Portalegre vinha definhando há já
várias décadas, acentuando-se o seu declínio nos últimos dez anos. A
vice-presidente, Adelaide Teixeira, assumia, a meados de 2011, o destino de “afundanço” do concelho e em especial o
da cidade de Portalegre e dos que nela habitam, por renúncia, do até esta data
timoneiro, Mata Cáceres. Ainda estão por desvendar os motivos desta renúncia,
apenas se sabendo que foram “motivos pessoais”.
A nova timoneira, sentido
a falta de lastro, lá foi equilibrando a embarcação, embora nunca a tenha
conseguido fazer mexer.
Timoneira que se preze
nunca abandona a embarcação, nem que
esta afunde. Decorria o final do ano de 2013, altura em que as
timoneiras(os) fazeram novas promessas que, desta vez é que iam fazer andar o
navio. Os “escravos” da embarcação,
acorrentados, mãos nos remos, remavam, remavam, rematavam, mas infelizmente,
quanto mais remavam mais se afundavam.
A timoneira sabia da
continuação da falta de lastro e sabia que não podia “assaltar” outras embarcações, bancos, por um lado, porque não se
conseguia mexer, nem tinha quem a ajudasse, e por outro, enquanto não se visse
livre do peso excessivo, dívidas, que tinha herdado. Não há embarcação que
aguente os temporais e cada vez mais se afunda.
Como marinheira que é,
tudo fez para se manter à tona, mesmo que a embarcação se despregue e arraste
para o fundo do mar muitos dos seus marinheiros, haverá sempre uma tábua a que
se poderá agarrar e mantê-la com o nariz
de fora. E foi assim, em 2017 nova tábua surgiu, prometeu que a embarcação
já se tinha desprendido do peso excessivo e que já podia adquirir lastro. Desta
é que a embarcação iria navegar.
Dada a sua dimensão, a
embarcação foi cobiçada por outros marinheiros, vindos até de outras naus, que
já não podiam timonear. Os “escravos”, como servos que são e por acreditarem em
falsas promessas, deram de novo o leme à timoneira.
Quatro anos decorreram
no afundanço do navio, mas eis que, quando
só já se via a ponta do mastro, a
timoneira coloca lá a bandeira. Os “escravos” regozijaram acreditando na
salvação da embarcação.
Fevereiro de 2021,
alguns “escravos” são acordados, através de uma moda em voga na altura, “redes
sociais” que uma nova timoneira “Dona Sebastiana”,
Fermelinda Carvalho, "A desejada" vinda de outra nau, a navegar na proximidade das mesmas
águas, vai querer ser a nova “Comandante” desta embarcação.
Os escravos ficaram eufóricos
com tal notícia. Era vê-los a babarem-se nas redes sociais da altura.
Dona
Sebastiana a “desejada” está a chegar.
Porque as regras de
timonear este tipo de embarcação, proíbem que os timoneiros(as) o façam por
mais de quatro “timonereiros”, palavra inventada agora, para dizer mandatos
seguidos, como “bons” timoneiros que são, logo inventam forma de contornar tão
grande obstáculo surgido no meio do mar e vai daí dizem que a regra que os
proíbe se cinge à mesma nau, não se aplicando a outras. Pérfidas mentes que
assim pensam. Só revelam que o que lhes interessa é a sua própria salvação e
não a da embarcação.
Setembro/Outubro de
2021 foi desencadeada a “batalha”. Apresentaram-se vários timoneiro e
timoneiras para a naufragada embarcação. Foi uma batalha de “Titãs” onde apenas
um sobreviveu. Do “galeão” já não há vestígios, afundou-se completamente.
As “naus” que navegavam
nas mesmas águas, catorze no total, apoderaram-se dos despojos daquele que
pretendeu ser um “galeão” mas que nunca foi, juntaram os lastros e deram início
à construção de uma super embarcação que designaram “Juntos temos mais poder”.
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