sábado, 13 de fevereiro de 2021

Dona Sebastiana "A desejada"

A Lenda irá rezar assim:

Decorria o final do ano, Setembro/Outubro, de 2021. O concelho de Portalegre vinha definhando há já várias décadas, acentuando-se o seu declínio nos últimos dez anos. A vice-presidente, Adelaide Teixeira, assumia, a meados de 2011, o destino de “afundanço” do concelho e em especial o da cidade de Portalegre e dos que nela habitam, por renúncia, do até esta data timoneiro, Mata Cáceres. Ainda estão por desvendar os motivos desta renúncia, apenas se sabendo que foram “motivos pessoais”.

A nova timoneira, sentido a falta de lastro, lá foi equilibrando a embarcação, embora nunca a tenha conseguido fazer mexer.

Timoneira que se preze nunca abandona a embarcação, nem que esta afunde. Decorria o final do ano de 2013, altura em que as timoneiras(os) fazeram novas promessas que, desta vez é que iam fazer andar o navio. Os “escravos” da embarcação, acorrentados, mãos nos remos, remavam, remavam, rematavam, mas infelizmente, quanto mais remavam mais se afundavam.

A timoneira sabia da continuação da falta de lastro e sabia que não podia “assaltar” outras embarcações, bancos, por um lado, porque não se conseguia mexer, nem tinha quem a ajudasse, e por outro, enquanto não se visse livre do peso excessivo, dívidas, que tinha herdado. Não há embarcação que aguente os temporais e cada vez mais se afunda.

Como marinheira que é, tudo fez para se manter à tona, mesmo que a embarcação se despregue e arraste para o fundo do mar muitos dos seus marinheiros, haverá sempre uma tábua a que se poderá agarrar e mantê-la com o nariz de fora. E foi assim, em 2017 nova tábua surgiu, prometeu que a embarcação já se tinha desprendido do peso excessivo e que já podia adquirir lastro. Desta é que a embarcação iria navegar.

Dada a sua dimensão, a embarcação foi cobiçada por outros marinheiros, vindos até de outras naus, que já não podiam timonear. Os “escravos”, como servos que são e por acreditarem em falsas promessas, deram de novo o leme à timoneira.   

Quatro anos decorreram no afundanço do navio, mas eis que, quando só já se via a ponta do mastro, a timoneira coloca lá a bandeira. Os “escravos” regozijaram acreditando na salvação da embarcação.

Fevereiro de 2021, alguns “escravos” são acordados, através de uma moda em voga na altura, “redes sociais” que uma nova timoneira “Dona Sebastiana”, Fermelinda Carvalho, "A desejada" vinda de outra nau, a navegar na proximidade das mesmas águas, vai querer ser a nova “Comandante” desta embarcação.

Os escravos ficaram eufóricos com tal notícia. Era vê-los a babarem-se nas redes sociais da altura.

Dona Sebastiana a “desejada” está a chegar.

Porque as regras de timonear este tipo de embarcação, proíbem que os timoneiros(as) o façam por mais de quatro “timonereiros”, palavra inventada agora, para dizer mandatos seguidos, como “bons” timoneiros que são, logo inventam forma de contornar tão grande obstáculo surgido no meio do mar e vai daí dizem que a regra que os proíbe se cinge à mesma nau, não se aplicando a outras. Pérfidas mentes que assim pensam. Só revelam que o que lhes interessa é a sua própria salvação e não a da embarcação.

Setembro/Outubro de 2021 foi desencadeada a “batalha”. Apresentaram-se vários timoneiro e timoneiras para a naufragada embarcação. Foi uma batalha de “Titãs” onde apenas um sobreviveu. Do “galeão” já não há vestígios, afundou-se completamente.

As “naus” que navegavam nas mesmas águas, catorze no total, apoderaram-se dos despojos daquele que pretendeu ser um “galeão” mas que nunca foi, juntaram os lastros e deram início à construção de uma super embarcação que designaram “Juntos temos mais poder”.  

 

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