A Câmara Municipal de Portalegre, tem-nos brindado e bem,
assistir e participar, “on line”, os que estiverem interessados, nas duas
últimas sessões públicas.
Pelo que me foi dado observar, pelo cantinho do olho,
assistiram em média cerca de centena e meia de “curiosos”. Uma “multidão” comparando com os “curiosos”
presentes, nas sessões presenciais. À Câmara Municipal de Portalegre, à Senhora
presidente e aos Sr. Vereadores, sugiro que continuem com estas sessões,
especialmente nesta fase de quase “campanha
eleitoral” é uma forma simples, segura e barata de estarem mais perto de
nós, cumprindo o distanciamento. Se, por outro motivo não for, agradeço à “pandemia” esta oportunidade
de me ir inteirando do que se passa a nível governativo camarário e perceber
que os Senhores vereadores ou alguns pouco mais sabem do que aquilo que é a voz
corrente popular ou como o Sr vereador Artur Correia disse os “boatos” que
correm, referindo-se à candidatura de aumento do canil/gatil de Portalegre que
tenha ficado para trás, ao que parece nem a própria presidente sabe se houve
alguma candidatura que não tenha andado….para além daquela que referiu. Aguardemos
o desenrolar, prevejo que vão vir novos episódios.
Assistimos nestas últimas duas sessões à monopolização de
praticamente todo o “tempo de antena” por parte de um Sr vereador,
concretamente da CDU, o Sr vereador Luís Pargana. “Bate muito no ceguinho”, mas este, vá-se lá saber porquê, se por
falta de conhecimento musical, falta de voz, ou de ouvido, não consegue cantar
mais alto, e continua a fazer “ouvidos
de mercador” aos seus “hinos de
encantamento”.
A determinado momento da sessão, à força de tanto bater no “ceguinho/a”
este/a parece ter finalmente despertado e aí “cantou mais alto”. Tendo dito, mais ou menos, na minha
interpretação:
“A rotunda dos dadores já foi
um monumento problemático,
retirava a visão aos automobilistas lunáticos.
O pau da bandeira?
Só pode ser brincadeira!
Tenha juízo e eleve o moral!
Hoje ela é, a rotunda de Portugal”.
Ah,Ah,Ah…
Nestas “batidelas” foi sugerido também que a câmara comprasse
o palácio D. Nuno de Sousa, dado o valor arquitectónico das janelas manuelinas
e do emblemático café alentejano. Não vou por em causa este valor, considerando
até que terá um valor superior ao valor pedido pelo imóvel, pena eu ser um pé
rapado, e não ter dinheiro para investir. Penso que não é necessário ser a
câmara a comprá-lo para salvaguardar este valor arquitectónico. Qualquer
investidor quererá salvaguardar esta “riqueza”.
O problema poderá ser como o rentabilizar, já que cada vez mais é uma “cidade fantasma”. Ainda que assim não fosse caberá sempre à câmara salvaguardar esse
património na aprovação das eventuais alterações a proceder na requalificação. A
minha surpresa é, porque só agora o Sr vereador sugeriu esta compra, quando há
já muito tempo ele está posto à venda. E depois a câmara vai comprar para fazer
nele o quê? O Sr vereador que fez a “proposta
de aquisição” devia também ter dito o que pensa fazer nele, já deve ter “uma ideia de investimento” sob pena de
vir a ser mais um gasto sem aproveitamento. Mas quero acreditar que o Sr
vereador Luís Pargana me/nos irá elucidar sobre o investimento na próxima sessão.
Lembro-me que há uns tempos atrás, um ano ou mais, também houve um burburinho sobre um outro imóvel
emblemático da cidade, concretamente o cine-teatro junto à igreja de S. Lourenço,
o qual continua à venda.
Será que isto é demagogia?
Como sempre...um texto muito bom! Parabéns!
ResponderEliminarMuito obrigado Mariana Correia. Beijinho
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