segunda-feira, 24 de abril de 2023

Memórias do Cota - Incorporação no Exército

Só começamos a ter memórias quando deixamos de olhar para o umbigo e começamos a olhar para o rabo.

Quis fazer uma metáfora, mas acho que não consegui, como não sou de apagar, sigo em frente, para que não hajam dúvidas, esclareço o que pretendo dizer, começamos a ter memórias quando deixamos de olhar para a frente e começamos a olhar para trás. Já pertenço a esses, que olham mais para trás do que para a frente, daí permitir-me tê-las e descrevê-las.

Não o faço por vaidade ou por a minha vida ter sido assim tão importante...ou que seja do interesse dos outros/colectivo, embora, naturalmente para mim, ela seja o mais importante de tudo, por isso faço este exercício de ida ao passado, mantendo tanto quanto possível, os neurónios activos.

Pretendo ao mesmo tempo, que, vocês que me estão a ler, façam também este exercício. Já todos ouvimos “muita gente” dizer, “a minha vida dava um filme”. Porque é que é só a vida dos outros que dá um filme e a nossa não? desafio-os a criarem o vosso filme e mostrá-lo sem medos nem pudores.

Há quem só tenha, infelizmente, más memórias da sua passagem por esta vida. Duvido que haja alguém que só tenha boas memórias. Eu, como penso que será a maioria, tenho más e boas, embora me concentre nas que considero boas, mesmo que pareçam más aos olhos de outros.   

“Tive a sorte” de ter sido incorporado no exército, na minha cidade natal, Elvas, no antigo Regimento de Infantaria de Elvas, no pólo de São Paulo, onde hoje é a Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Portalegre, a quatro de Setembro de mil novecentos e setenta e nove (04/09/1979), terceiro turno.

Lembro-me perfeitamente, apresentei-me por volta das dezasseis horas, muito perto da hora limite de apresentação que eram as dezassete horas.

Esta hora e este dia estão marcados indelevelmente na minha memória, porque a minha mãe ainda “bastante cedo”, fez questão de me acordar…

- Filho, levanta-te que está na hora. Tens de te apresentares no quartel.

- Que horas são? ainda é de noite…                                       

- São oito da manhã, despacha-te.

- Hummm! Ainda não está na hora, é muito cedo, tenho o dia todo para me apresentar.

- Deves querer que te venham buscar. Despacha-te!

Levantei-me como era meu hábito, às oito exactas.

Engonhei o dia todo. Foi um misto de sensações e sentimentos.

Sabia que tinha de ir e queria ir, mas…sentia o tal arrepio na espinha o tremor na barriga, sei lá, o medo do desconhecido, por isso, atrasei o quanto pude a hora de apresentação. Era a primeira vez que saia de debaixo da saia da mamã. Sim, fui o “filhinho da mamã” enquanto ela viveu, talvez por ser o “caga no ninho”. Infelizmente, só me deu colo, literalmente, até aos vinte e oito, sentava-me muitas vezes no seu colo, num abraço que só nós dávamos.. Que saudades…desse colo, de nos sentarmos lado a lado e encostar a minha cabeça no seu ombro. De me sentar num banco mais baixo e deitar a minha cabeça no seu regaço. Do seu cheiro, do seu olhar embevecido e também às vezes de tristeza, de repreensão, mas sempre, sempre, com o imenso amor de mãe.

Pelas quinze e trinta saí de casa, subi a estrada de Santa Rita, atravessei o jardim municipal e depois o jardim das laranjeiras, subi a rua da cisterna, passei à frente da casa de reclusão e finalmente entrei na porta de armas. No percurso a pé, demorei sensivelmente meia hora Encaminharam-me para uma sala ao cimo da ligeira rampa onde estava a ser feita a incorporação. Distribuíram-me o fardamento e encaminharam-me para a caserna. Pelas dezanove horas mandaram-nos formar na pequena parada e fomos encaminhados por filas de cada um dos pelotões para o refeitório que ficava mesmo em frente, lamentavelmente já não me lembro o que foi o jantar, mas deve ter sido alguma feijoada com muito toucinho.… Foi uma apresentação e incorporação  normal, não guardo nenhum episódio que me tenha “marcado”. Às vinte e duas horas tocou ao silêncio, é um toque lindo. A partir desta hora, não podia haver luzes acesas nem barulhos. Dormi nessa noite e durante toda a semana no quartel. Foi a primeira vez que dormi fora de casa. Chegado o fim-de-semana, pude finalmente regressar a casa para passar umas escassas horas. Ainda assim, fui um felizardo, porque em pouco mais de quinze minutos, a pé, estava de novo em casa. Houve quem tivesse pela frente, muitos quilómetros de comboio ou autocarro, o que diminuía ainda mais o tempo de permanência em casa.

No dia seguinte pelas sete horas tocou a alvorada, o que significava que os que não estivessem já levantados tinham de se levantar, fazer as camas como nos tinha sido explicado no dia anterior. A primeira formatura era a do pequeno almoço, tomado este, que consistia numa água preta a que chamavam café, água diluída num pó branco, a que chamavam leite em pó, mas que sabia bem, eu gostava, ainda gosto do sabor do leite em pó, um pão com marmelada ou manteiga. Davam-nos quinze minutos para engolirmos tudo. Para nos levantarmos da mesa tínhamos de pedir autorização ao oficial de dia, só nos era dada, depois de todos termos terminado Findo este tempo tínhamos de formar novamente na parada para dar início à instrução militar.

 

segunda-feira, 17 de abril de 2023

Memórias do Cota - Provas de Admissão

Em Junho de 1981, recebi uma notificação em casa, proveniente do Comando Geral da Guarda Nacional Republicana, onde me mandavam apresentar, no mês de Julho, não sei precisar em que dia, no antigo Regimento de Cavalaria, pegado com o antigo Batalhão 1 em Lisboa, para fazer as provas de selecção/admissão à Guarda Nacional Republicana. As provas consistiam numa prova cultural escrita de conhecimento geral, matemática/aritmética, essencialmente contas nas quatro operações, divisão, multiplicação, subtracção e adição   e respectivas provas reais e prova dos nove. Penso que também tinham um ou dois problemas. Português, texto com  interpretação, uma redacção e um ditado. Devido ao sotaque de cada um, do instrutor "ditador", por vezes, tornava-se difícil perceber determinadas palavras, ainda por cima, palavras, muitas delas que nunca tínhamos ouvido antes, por isso mesmo, os erros ortográficos eram mais que muitos. Acho que só podíamos dar no máximo três erros e cinco falhas de acentos, se ultrapassássemos esta "bitola" estávamos eliminados. De lembrar que a escolaridade obrigatória era a 4ª classe. Já não tenho a certeza se também houve uma prova de história de Portugal.

Estas provas eram as primeiras e eram eliminatórias, o resultado sabia-se no mesmo dia passada uma hora por aí, só quem passasse nelas passava à prova seguinte que era o exame médico, também ele eliminatório.

Cheguei a pensar que os médicos e os oficiais que faziam parte do júri, me iriam “chumbar” , porque os ouvi comentar que eu era “muito magro”, isto seria “bullying” nos dias de hoje. Eu estava nos antípodas do perfil físico do “guarda tipo”, que por estes tempos, um guarda, para ser “guarda republicano” tinha de ser barrigudo, atarracado, sem pescoço, a parecer-se mais com um barril, e tinha de ter um farto bigode, de preferência a fazer caracol enrolado para cima. Ora eu, era magro, muito magro na opinião de alguns, modéstia à parte, elegante, imberbe, sem corpo e sobretudo sem “cara para levar uma chapada”, como ia pôr ou impor ordem ou respeito na população?   

Não são só os gordos que são atacados de bullying, mas adiante, devem ter visto mais alguma coisa, para além da minha “magreza”, ah! devo fazer aqui uma ressalva, eu era de facto magro, ainda hoje de certa forma sou, mas não era nem sou cadavérico, ahahah embora tenha uma foto com dezasseis anos, em calções de banho, que só se veem ossos, costelas especialmente…ahahah, depois de alguma discussão lá resolveram passar-me à prova seguinte, que seria a prova física, que consistia numa corrida de no mínimo de dois mil e quatrocentos metros (2400 m) no tempo máximo de doze minutos. Cem metros em oito segundos, cinco elevações na barra, não sei quantos abdominais, umas flexões de pernas, salto em comprimento de dois metros a pés juntos, sem impulso e já não me lembro se também, o salto de uma vala e um muro. As provas físicas se a memória não me falha decorreram em Monsanto. Isto de estarmos a escrever passados tantos anos, tem disto…a memória, deixa de ser memória e passa um pouco a ficção…    

Como não me pesava a gordura, transportar os ossos e a pele foi fácil…

Cada uma das provas físicas eram também eliminatórias. Ou seja, à medida que íamos fazendo provas, sabíamos se estávamos eliminados ou não.

No final do bloco das três provas, cultural, médicas e físicas estávamos reduzidos a menos de metade.

Passada uma hora ou pouco mais e já tomado o respectivo banho, os que tínhamos chegado ao fim, fomos reunidos numa sala, onde foi anunciado se todos tínhamos passado ou não.

De imediato, fomos conduzidos para uma outra sala, para escolhermos as unidade/subunidades onde queríamos frequentar o alistamento.

O alistamento era o que é hoje o Curso de Formação de Praças, ministrado em cerca de cinco meses e decorria a na zona norte, Porto, zona centro, Coimbra, zona de Lisboa, Zona Sul, área do batalhão 3 – Évora. Nesta zona em concreto que era a que me interessava, decorria em Portalegre, em Reguengos de Monsaraz, em Beja e em Lagos.

Sendo eu natural de Elvas e residindo nesta bela cidade, naturalmente, escolhi a cidade de Portalegre para frequentar o alistamento, por ser a que ficava mais perto.

Escolhido o local de frequência do alistamento, logo me disseram que o mesmo teria início no dia três de agosto de mil novecentos e oitenta e um, data em que me deveria apresentar no Comando da Companhia Territorial de Portalegre.  

(esta história tem seguimento)

 

sexta-feira, 7 de abril de 2023

Memórias do Cota - Admissão à Guarda (GNR)

Estamos no ano da graça, de mil novecentos e oitenta e um, (1981) mês de Março, tenho por esta altura vinte e dois anos.

Tinha terminado a dezoito de Dezembro de mil novecentos e oitenta, (1980) o serviço militar obrigatório.

Estava parado, sem nada que fazer, sem nenhuma ocupação e sem nenhum rendimento. Os dias sucediam-se uns à frente de outros e nada acontecia para alterar esta situação. Tinha necessidade precisamente do contrário, de estar ocupado, ainda hoje tenho essa necessidade, e sobretudo de ter um rendimento que me sustentasse.

Se a memória não me falha muito, creio que estávamos no meio de Março, ao cruzar-me numa das ruas da cidade de Elvas, rua de Alcamim, com uma amiga e ex-colega de escola, que já estava “assegurada”, trabalhava no registo civil de Elvas, lamentei-me desta minha inactividade e falta de perspectivas de futuro.

- Acabei a tropa no final do ano. Não sei que hei-de fazer agora.

- Porque não concorres à guarda? (GNR). Como sabes o meu pai é lá cabo, (Cabo Manteigas) vai ter com ele e diz-lhe que estivemos a falar.

Como eu mais tarde vim a aprender, um Cabo da GNR por estes anos, era um Senhor. Quero com isto dizer que em muitas localidades era a AUTORIDADE. Respeitado e obedecido por todos. Os ciganos, repito! os ciganos, sem medo das palavras, tinham um respeito incomensurável aos guardas em geral e aos Cabos em particular e na mesma medida eram por estes respeitados, o que não impedia que uma ou outra vez, se tivesse de empregar a força para fazer cumprir algum preceito legal. .

Infelizmente tal deixou de acontecer.  

Embora me tenha “dado bem” na tropa, nunca me imaginei a seguir a vida militar, pese embora, tenha recebido incentivos por parte se superiores hierárquicos, para seguir esta carreira profissional.

O “bichinho” da conversa entrou na minha cabeça, começou de imediato a fazer ninho, fazia sentido, porque não? o que é que tinha a perder? quanto muito, tinha era a ganhar.

Não dei tempo a que ele abandonasse o ninho. Dou comigo a dirigir-me ao posto da GNR que, por esta altura, estava sediado na Rua de São Lourenço em plena cidade de Elvas, a dois passos da rua de Alcamim.

Era um edifício velho, entrei, não havia ninguém no hall de entrada, subi as escadas e bati a uma porta que se encontrava semifechada, podia dizer semiaberta, mas não, o modo como eu via todas as portas eram fechadas.

Apareceu-me um guarda, disse a medo.

- Quero falar com o cabo Manteigas.

- O que é que você quer falar com o cabo Manteigas?

Hesitei, apesar de ter sido militar, acho que as minhas pernas tremiam.

O bichinho que estava na minha cabeça, falou por mim.

- É um assunto particular.

O guarda, virou-se ligeiramente de lado, sem ter saído da minha frente, gritou para a sala contígua.

- Cabo Manteigas chegue lá aqui, está aqui um fulano que quer falar consigo.

Da outra sala oiço alguém pronunciar.

- Só um momento, já vou.

Os minutos de espera, poucos, ou quase nenhuns, pareceram-me uma eternidade.

Por fim apareceu o Cabo Manteigas, pessoa que eu conhecia pessoalmente, por ter frequentado a casa dele, e ter dado “explicações” de geometria descritiva à filha e minha ex-colega de escola, que se queria apresentar a exame externo, para completar o sétimo (7º) ano do liceu, correspondente aos dias de hoje ao 11º.    

Muito afável, cumprimentou e perguntou-me.

- O que é que o traz cá?

- Estive a falar com a Graça, e ela sugeriu-me que viesse falar consigo “pra” “meter os papéis” “prá” guarda.

- Oh! Que boa ideia, é já. Espere só um pouco.

Dirigiu-se a um armário onde guardava os formulários, voltou logo depois com uma série de folhas A4.

- Sente-se aqui nesta secretária e vá preenchendo. Se tiver dúvidas pergunte.

- Obrigado.

Sentei-me e comecei a preencher as folhas, não me lembro se tive dúvidas no preenchimento, mas devo ter tido…

No final entreguei-lhe as folhas, ele verificou, e disse:

- Está tudo devidamente preenchido. Aguarde que há-de receber uma notificação, para se apresentar numa Unidade da Guarda para fazer exames de admissão.

Naquela altura, as forças policiais, tinham de informar sobre a “conduta de cidadão” não sei se era este o termo correto, mas não devia ser, já que este me ocorreu agora, mas o que se pretendia era que todo o candidato à guarda, e não só, extensível a todo o sector do estado, tinha de ter uma informação de qual era o seu comportamento na sociedade e só seriam aceites, como candidatos, os que tivessem “a folha limpa”.  

Despedi-me com um

- Muito obrigado.

Naquele tempo, não esqueçamos que estamos em 1981, não haviam “concursos públicos” para admissão ao serviço do estado.

As candidaturas à guarda estavam ininterruptamente abertas, embora as provas de admissão, escritas, médicas e físicas, obedecessem como é natural a uma calendarização.

(esta história tem seguimento)    

 

 

quinta-feira, 6 de abril de 2023

Gostos não se discutem?

Estive para passar por entre os “pingos da chuva” o mesmo é dizer, ficar em “casa” ou seja em silêncio e tentar não me molhar, mas, a vontade de sair é grande e como quem anda à chuva, molha-se, eu não vou sair daqui enxuto.

Nestes últimos dias tem sido polémica uma publicação/crónica de um tal Alexandre Pais, onde ele aprecia o aspecto físico de Maria Botelho Moniz e especialmente os braços da Cristina Ferreira. Fetiche por braços? Vá-se lá saber…

Esta publicação gerou uma onda de apoio às visadas e uma onda de contestação ao signatário da crónica. Até aqui, tudo normal, penso eu, já que, “gostos não se discutem”.

Antes de mais, quero dizer que no “meu gosto”, acho lindíssimas quaisquer das visadas, e nenhuma delas está “desproporcionada” o que não quer dizer que não possam haver “arranjos”.

Estamos a viver uma época em que não se pode olhar, não se pode tocar, não se pode pensar, não se pode dizer, especialmente se esse pensar e dizer forem contra a corrente “Woke”.

A Maria Botelho Moniz, teve honras de entrevista, na empresa onde trabalha, no programa Goucha, para além do programa que apresenta os 2 às 10. Até aqui tudo bem, o Goucha escolhe/entrevista quem quer, mas pergunto eu, não seria de “bom tom” também já ter convidado o cronista?

Há uns tempos, se a memória não me falha, até saiu um decreto-lei a proibir os “piropos”, onde já se viu?

Sempre houve e continuará a haver enquanto o mundo for mundo, homens e mulheres gordas, baixas(os), feias(os), magras(os), altas(os), bonitas(os), se continuar com estas descrição não vou terminar tão depressa…

Quer os “Wokes” queiram ou não, um(a) gordo(a) é um(a) “bucha”, ponto final. Um magro(a) é um(a) “lingrinhas”, um “pau de virar tripas”, uma pessoa alta é “uma girafa”. Também aqui não terminaria.

Se eu fizer uma apreciação ao aspecto físico de uma pessoa e disser – és linda! Sendo ou não, não tem problema, porque estou a elogiar a pessoa. Uma treta! Se a pessoa não é linda, eu não estou a elogiar coisa nenhuma, estarei até a desrespeitá-la ou “gozá-la”, mas pronto, a moda “woke” assim exige.

Se eu disser – estás gorda! Tens de fazer dieta, fazer mais exercício físico, etc, já estou a ofender a pessoa. Mas que raio, a pessoa não tem espelhos em casa? Compreendo e aceito que a pessoa até se sinta bem na “sua pele” é um direito que eu lhe reconheço, mas por que carga de água, eu não posso fazer a minha apreciação e dizê-la frontalmente e com sinceridade?  

O mesmo se põe no aspecto intelectual. Se eu digo – és inteligente, sendo ou não, não há problema. Se eu digo és burro que nem uma porta, cai o santo e a trindade.

A opinião dos outros só tem a importância que nós lhe dermos.

Só há polémica porque as revistas e os órgão de comunicação social querem vender e cingir-nos à sua ideia.  

Vão mas é pastar caracóis.

Se há pessoas que não suportam a crítica, nunca vão modificar, nunca vão melhorar. Se não conseguem sós, peçam ajuda especializada.

Reconheçam e vejam o lado positivo da crítica. Ao contrário do que a maioria imagina e defende, a crítica, não é para deitar abaixo, antes pelo contrário, é para elevar e fazer melhorar a pessoa.    

Toda a vida fui chamado de lingrinhas e de pau de virar tripas e nunca me senti ofendido nem diminuído por isso. Era uma constatação. Tinha, ainda tenho consciência que sou magro, embora hoje já pese um pouco mais, mas isso é da velhice…

Ah! E o corpo fica mole sim. Fica flácido, os braços caiem, a pele do pescoço fica um “desastre”,

Ah! já me esquecia, o pau nem sempre levanta…ahahhaah .  

Deixem-se de tretas!