Estive para passar por
entre os “pingos da chuva” o mesmo é dizer, ficar em “casa” ou seja em silêncio
e tentar não me molhar, mas, a vontade de sair é grande e como quem anda à
chuva, molha-se, eu não vou sair daqui enxuto.
Nestes últimos dias tem
sido polémica uma publicação/crónica de um tal Alexandre Pais, onde ele aprecia
o aspecto físico de Maria Botelho Moniz e especialmente os braços da Cristina
Ferreira. Fetiche por braços? Vá-se lá saber…
Esta publicação gerou
uma onda de apoio às visadas e uma onda de contestação ao signatário da crónica.
Até aqui, tudo normal, penso eu, já que, “gostos não se discutem”.
Antes de mais, quero
dizer que no “meu gosto”, acho lindíssimas quaisquer das visadas, e nenhuma
delas está “desproporcionada” o que não quer dizer que não possam haver “arranjos”.
Estamos a viver uma
época em que não se pode olhar, não se pode tocar, não se pode pensar, não se
pode dizer, especialmente se esse pensar e dizer forem contra a corrente “Woke”.
A Maria Botelho Moniz,
teve honras de entrevista, na empresa onde trabalha, no programa Goucha, para
além do programa que apresenta os 2 às 10. Até aqui tudo bem, o Goucha
escolhe/entrevista quem quer, mas pergunto eu, não seria de “bom tom” também já
ter convidado o cronista?
Há uns tempos, se a
memória não me falha, até saiu um decreto-lei a proibir os “piropos”, onde já
se viu?
Sempre houve e
continuará a haver enquanto o mundo for mundo, homens e mulheres gordas,
baixas(os), feias(os), magras(os), altas(os), bonitas(os), se continuar com
estas descrição não vou terminar tão depressa…
Quer os “Wokes” queiram
ou não, um(a) gordo(a) é um(a) “bucha”, ponto final. Um magro(a) é um(a) “lingrinhas”,
um “pau de virar tripas”, uma pessoa alta é “uma girafa”. Também aqui não
terminaria.
Se eu fizer uma
apreciação ao aspecto físico de uma pessoa e disser – és linda! Sendo ou não,
não tem problema, porque estou a elogiar a pessoa. Uma treta! Se a pessoa não é
linda, eu não estou a elogiar coisa nenhuma, estarei até a desrespeitá-la ou “gozá-la”,
mas pronto, a moda “woke” assim exige.
Se eu disser – estás gorda!
Tens de fazer dieta, fazer mais exercício físico, etc, já estou a ofender a
pessoa. Mas que raio, a pessoa não tem espelhos em casa? Compreendo e aceito que
a pessoa até se sinta bem na “sua pele” é um direito que eu lhe reconheço, mas
por que carga de água, eu não posso fazer a minha apreciação e dizê-la
frontalmente e com sinceridade?
O mesmo se põe no
aspecto intelectual. Se eu digo – és inteligente, sendo ou não, não há problema.
Se eu digo és burro que nem uma porta, cai o santo e a trindade.
A opinião dos outros só tem a importância que nós lhe dermos.
Só há polémica porque
as revistas e os órgão de comunicação social querem vender e cingir-nos à sua
ideia.
Vão mas é pastar
caracóis.
Se há pessoas que não
suportam a crítica, nunca vão modificar, nunca vão melhorar. Se não conseguem
sós, peçam ajuda especializada.
Reconheçam e vejam o lado
positivo da crítica. Ao contrário do que a maioria imagina e defende, a crítica,
não é para deitar abaixo, antes pelo
contrário, é para elevar e fazer melhorar a pessoa.
Toda a vida fui chamado
de lingrinhas e de pau de virar tripas e nunca me senti ofendido nem diminuído
por isso. Era uma constatação. Tinha, ainda tenho consciência que sou magro,
embora hoje já pese um pouco mais, mas isso é da velhice…
Ah! E o corpo fica mole
sim. Fica flácido, os braços caiem, a pele do pescoço fica um “desastre”,
Ah! já me esquecia, o
pau nem sempre levanta…ahahhaah .
Deixem-se de tretas!
Sem comentários:
Enviar um comentário